quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Fé, que Deus é bom


E se eu fugisse para bem longe? Vou seguir o arco-irís, mergulhar no fundo no mar. Alcançar a lua, ver o sol nascer. Talvez isto me acalme. Desembaralhe a bagunça que está na minha cabeça. Tudo voa, desanda. Está cada vez mais difícil de entender. O coração já bate devagar, grita baixinho, pede socorro. Quem o ouve? Os dias passam rápidos, enquanto durmo as horas viram segundos. Nem mesmo os sonhos tem dado noticias. Fato certo para as lágrimas decerem em minha face. Cobrem com uma montanha de tristeza um sorriso que aos poucos torna-se extindo em meu rosto. Abatida, desesperada, preciso de ajuda. Mas ninguém está vendo o que acontece. Sómente eu mesma posso compreender-me. Talvez eu só precisasse de um abraço e de um sinal, resposta, um ombro amigo. Os dias estão caminhando lentamente sobre o céu, em cada passo o lamento de alguém, a dor de um pai, as lágrimas de uma mãe. Nas nuvens vejo a esperança de que alguém lá em cima,vai me socorrer. A fé, mesmo pequena reina dentro de mim. Eu sou tua Senhor, transforme este estado deprimente em felicidade contagiante. Por favor, eu lhe clamo, não me abandone! Preciso de você, meu oniponte, onisciente e sempre onipresente!

Vanessa Souza

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